A pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje revelou que, para 63% dos brasileiros, o poder de compra está inferior ao dos últimos 12 meses. O poder de compra é a capacidade de adquirir bens e serviços com uma determinada quantidade de dinheiro, podendo variar ao longo do tempo devido a diversos fatores.
Comparado a maio deste ano, quando 67% dos brasileiros percebiam uma queda no poder de compra — o maior percentual desde abril de 2023 —, os 63% atuais representam uma diminuição. Em contraste, 21% dos entrevistados acreditam que o poder de compra aumentou em relação ao ano passado, um aumento de dois pontos percentuais desde maio deste ano e uma queda de 12 pontos percentuais em comparação a dezembro de 2023, o mês com o maior percentual desde abril do mesmo ano.
A opinião de que o poder de compra permanece inalterado é compartilhada por 14% dos brasileiros, uma linha de opinião que mostrou menos variação entre abril e outubro de 2023, variando de 32% a 36%. Em dezembro, essa porcentagem caiu para 17%. Aqueles que não souberam ou não responderam somaram 2%.
Dados segmentados por renda familiar indicam que a percepção de queda no poder de compra nos últimos 12 meses diminuiu tanto entre aqueles com renda familiar de até dois salários mínimos (62%) quanto entre aqueles que ganham mais de cinco salários mínimos (62%), representando quedas de dois e oito pontos percentuais, respectivamente. Por outro lado, houve uma melhora na percepção do poder de compra em todas as faixas de renda familiar mencionadas, com aumentos de 0%, 3% e 5% para aqueles que ganham até dois, de dois a cinco, e mais de cinco salários mínimos, respectivamente.
A pesquisa entrevistou 2.000 pessoas pessoalmente, entre os dias 5 e 8 de julho, com eleitores de 16 anos ou mais como público-alvo. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.