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Governo Lula critica ataque que resultou na morte de líder do Hezbollah e descreve o grupo como “partido libanês”

Governo Lula critica ataque israelense em Beirute, usa termo controverso para se referir ao Hezbollah e reafirma apelo por soluções diplomáticas para o conflito no Oriente Médio.

Redação Acrelândia News
Por: Redação Acrelândia News
31/07/2024 às 20h02
Governo Lula critica ataque que resultou na morte de líder do Hezbollah e descreve o grupo como “partido libanês”

O Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou sua condenação ao ataque aéreo israelense que ocorreu em Beirute, capital do Líbano, na terça-feira (30), e resultou na morte de Fuad Shukr, comandante do Hezbollah.

Em uma nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores, liderado por Mauro Vieira, se referiu ao grupo libanês como um “partido”.

Essa declaração do Governo Federal foi feita um dia após o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, ter participado de uma cerimônia ao lado do vice-líder do Hezbollah, general Naim Assem, na posse do presidente iraniano Masoud Pezeshkian.

Fuad Shukr, designado pelas Forças de Defesa de Israel como “o comandante militar de maior patente do Hezbollah”, foi identificado como responsável pelo ataque terrorista ocorrido no sábado, 27 de julho, que resultou na morte de 12 crianças e adolescentes em Majdal Shams, no norte de Israel.

Após o ataque, autoridades israelenses prometeram retaliação contra o Hezbollah.

CONFIRA A NOTA COMPLETA DO GOVERNO LULA:

“O governo brasileiro condena o ataque aéreo conduzido por Israel ontem, 30/07, em área residencial de Beirute.

O Brasil acompanha com extrema preocupação a escalada de hostilidades entre Israel e o braço armado do partido libanês Hezbollah. A continuidade do ciclo de ataques e retaliações leva a espiral de violência e agressões com danos cada vez maiores, sobretudo às populações civis dos dois países.

Desse modo, exorta as autoridades israelenses e o Hezbollah a se absterem de ações que possam vir a expandir o conflito, com consequências imprevisíveis para a estabilidade do Oriente Médio e a segurança internacional.

O governo brasileiro apela à comunidade internacional para que se valha de todos os instrumentos diplomáticos à disposição para conter imediatamente o agravamento do conflito”.

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