No dia 6 de agosto de 1902, teve início a Revolução Acreana, um processo que culminou, um ano depois, na anexação definitiva do Acre ao Brasil. Os brasileiros residentes na região enfrentaram o exército boliviano para assegurar o controle sobre a borracha, principal riqueza do território.
Cento e vinte e dois anos depois, diversos espaços culturais e de memória em Rio Branco preservam e retratam essa história e seus desdobramentos. A GAZETA selecionou quatro desses locais para você conhecer e visitar. Confira:
Museu da Borracha
Situado no Centro de Rio Branco, o Museu da Borracha é um ícone da história do Acre. Fundado em 1978, é o museu mais antigo do estado, com um vasto acervo e nove salas de exposição que destacam a Revolução Acreana e os ciclos da borracha. O museu está aberto de quarta a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h, sem necessidade de agendamento para visitas espontâneas.
Museu do Palácio Rio Branco
O Palácio Rio Branco, sede do poder Executivo estadual, abriga uma sala de memória que narra a história da anexação do Acre ao Brasil. A exposição inclui mapas, armas da guerra, fotos históricas e muito mais. A sala está aberta de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, com visitação guiada, sem necessidade de agendamento, exceto para grupos grandes, como escolas.
Memorial dos autonomistas
Focado no movimento autonomista que elevou o Acre à categoria de estado em 1962, o Memorial dos Autonomistas também aborda a Revolução Acreana, pois a luta autonomista surgiu como uma consequência direta dos conflitos liderados por Plácido de Castro. Localizado no Centro da capital, o espaço oferece exposições permanentes e um mausoléu com os restos mortais do ex-senador Guiomard Santos e de sua esposa, Lydia Hammes, líderes do movimento pela autonomia do Acre.
Museu dos povos acreanos
Inaugurado em 2023, o Museu dos Povos Acreanos, localizado nos antigos colégios dos Padres e Meta, apresenta a história do Acre sob a perspectiva de sua sociedade. O museu preserva memórias e histórias culturais do estado, com exposições sobre a vida e luta do patrono do Meio Ambiente Chico Mendes, uma típica casa de seringueiros, personalidades acreanas de destaque, obras de artistas locais e jogos com expressões regionais.
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